22/03/2018
19/03/2018
Sobre o sofrimento / Über das Leiden
Sobre o sofrimento/ Über das Leiden
Por Albany Estrela Herrmann*
Por Albany Estrela Herrmann*
Pergunta: - Por quê existem os
sofrimentos? Por quê Deus permite que exista o sofrimento e por quê não vivemos
um segundo Paraíso na terra?
É muito fácil colocar tudo de
ruim que acontece com a gente na conta do Inimigo. Será mesmo que tudo de mau que nos acontece é culpa dele? É culpa de espíritos malígnos, dos seus
seguidores ou de nossas próprias escolhas erradas?
Em todo filme que se preze
existe o bandido e o mocinho, o super-herói e seu arqui-inimigo, o bem e o mal
são enredo de muitas coisas: novelas, filmes, letras de músicas e estão presentes
diariamente em nossas vidas.
O maior canalha que já conheci
na minha vida estudou Teologia, passou anos lendo a Bíblia, dá aulas de religião
e fala de Deus no trabalho todos os dias. Até a tese dele foi sobre este tema:
o sofrimento. Como pode uma pessoa viver com tal moral esquizofrênica? Na
igreja e no trabalho é uma coisa e em casa é outra totalmente diferente?
Síndrome do médico e do monstro, talvez? Ou pura falta de caráter?
É como aquele pastor que se comporta
assim: se a irmãzinha piranha gospel, dá mole, ele vai mesmo para o motel com ela
para depois no outro dia, estar lá na frente de todos, pregando a palavra… E a
irmãzinha “a dadeira gospel” senta do lado da esposa dele na igreja e puxa até
papo!
É o irmãozinho que você
conhece da igreja, que você conviveu por anos e anos e no momento que você não frequenta
mais aquela igreja, vira a cara para você na rua e não quer mais contato? Você não
é mais filho de Deus e virou uma pessoa desprezível por frequentar outra
igreja? A pessoa que me disse isso, sabe bem do que eu estou falando…
Falemos do dízimo e das nomenclaturas
religiosas. Os próprios homens inventaram tudo isso. Não há passagem alguma na
Bíblia que cite o dízimo como obrigacão. Dá quem pode, dá quem
tem e dá quem quer… Não acredito que Deus fique feliz em saber que uma mãe
deixou de comprar pão para seus filhos, porque teve que pagar o dízimo e está
passando necessidades. Tem que pagar!!! Deus vai te dar em dobro!!! Neste
momento eu penso, existem necessidades imediatas na vida da gente em que não
podemos esperar. Um remédio caro que precisa ser comprado, por exemplo…
As religiões que conhecemos hoje, e no Brasil são muitas, não foram
determinadas por Deus. Se fosse
assim todos nós deveríamos ser judeus como Jesus foi. E não somos! Isso mostra
que independente da vertente da igreja que eu vá, o importante para Ele, é crer
na palavra e não interessa se eu sou evangélico, católico, protestante do
último dia e último suspiro que fulano deu não sei aonde!!! Gente, o importante
aqui, repito, é a fé, e não qual é o nome que deram para categorizar o meu tipo
de fé.
1 – Sofrer por causa de
uma doença:
Às vezes penso, por quê uma
criança inocente nasce com uma doença grave tipo leucemia? O quê essa
criaturinha fez de errado para vir ao mundo já sofrendo assim? Esse papo de
livre arbítrio e de sofrer por nossas próprias escolhas não se aplica aqui,
pois a criança nunca fez nada de errado na curta vidinha dela… Então por quê
ela sofre?
2 – Sofrer pela
consequência do sofrer alheio:
Se os nossos filhos sofrem, sofremos por tabela. Todo pai e mãe normais se
sentem assim e procuram ajudar, aconselhar e ouvir. Ouvir pode ajudar muito, pois muitos não têm com quem
desabafar. No auge do sufoco fica difícil enxergar uma possível saída e quem
está de fora, às vezes, tem a visão da situação como um todo e pode mostrar um
outro ângulo para que a pessoa páre de sofrer.
3 – Sofrer por escolher
errado:
Se num determinado momento da minha vida eu escolho conscientemente
uma determinada coisa, sou responsável pelas consequências desta minha escolha.
Eu escolhi uma pessoa como parceiro, caso e depois percebo que não estou feliz
e que fiz a escolha errada. A pessoa muda totalmente com o passar do tempo, cai
a máscara, ou eu vejo que aquilo que achava que era o melhor para mim no fim
das contas não era…
4 – Sofrer
pela incapacidade alheia:
Conheci uma família aqui na Alemanha que tinha adotado
um menino do Brasil. Ele tinha uma irmã de 5 anos e o casal não queria separar
os dois. Me chamaram para ajudar com a comunicação, pois o casal alemão não
falava português e a menina não entendia nada de alemão. O garoto tinha um ano e meio, falava só algumas palavras soltas e ainda
usava fraldas.
Cheguei na casa da família e ouvi que a mãe dos meninos tinha um filho
atrás do outro e os jogava na rua. A menina foi encontrada embaixo de uma ponte em São Paulo com o irmão no
colo. Pensei: - Coitados! Sofrendo em vários níveis! Abandonados pela própria mãe
sem nada na rua e agora em outro país com pessoas estranhas falando uma outra
língua que eles não entendem…
5 – Sofrer pelos erros dos outros:
Continuando o cenário anterior, uma criança inocente e que não pediu para
nascer vai parar na casa de outro parente, porque os pais ou não têm condição
de criar ou não querem criar esta criança. Essa pessoínha cresce ouvindo que
ela é um estorvo e que por misericórdia divina e o “ótimo caráter” deste ser
“acolhedor” ainda está viva.
Ela vive em processo de
humilhação diário e sofre pelos erros que os pais cometeram. Nem sempre quem te extende a mão quer te ajudar. Existem as pessoas como esta que necessitam do „ibope“
de que ela sim é uma serva divina digna de todo reconhecimento por acolher uma
criança necessitada, mas na verdade, ela tortura a criança psicologicamente dia
após dia e para os outros se passa como sendo a boazinha de enorme coração…
6 – Sofrer porque se quer
sofrer:
Estranho isso, né? Mas existem
mesmo pessoas por aí que gostam de sofrer. Procuram um motivo para reclamar de
tudo, de todos e só se sentem vivas se sentem dor. Parece que o corpo morreu e
que não há outra coisa que as faça se sentirem vivas senão através da dor.
Sem dúvida isso é um caso para
se deitar em um divã, verificar o que saiu de errado na “composição emocional”
deste ser. Não é normal se mutilar fisico- ou psicologicamente para poder assim
desta forma doentia “ativar” sentimentos e emoções.
7 – Sofrer por uma
catástofre:
Isso não está nas nossas mãos, infelizmente. Conheci
uma professora que morreu no acidente do avião da Air France saindo do Rio de
Janeiro. Não sobrou nada.
Perguntas: - Todos os outros passageiros que morreram
junto sofreram pela consequência de uma escolha errada do piloto?
Foi Deus que decidiu que naquela hora era o fim da
linha para todos os passageiros?
Ou foi o mecânico que não checou a máquina direito e
deixou decolar assim mesmo?
Ou foi o abastecedor que não colocou combustível
suficiente para o trajeto até Paris?
Ou foi o Inimigo que mandou uma raio na hora e
derrubou este avião matando todos?
8 – Sofrer
pelo descontrole alheio:
Hoje perdi o sono no meio da
noite e liguei a tv. Estava passando um documentário sobre uma escola nos USA
aonde ocorreu um massacre. Dois rapazes de 17 anos, também estudantes desta
mesma escola, mataram e feriram 56 pessoas. Os dois invadiram a escola às 10
hrs da manhã e a polícia só entrou no prédio às 15 hrs. Vários carros ficaram
por horas parados na frente da escola escutando todos serem executados pelos
dois rapazes.
Os pais destes rapazes sabiam
do „hobby“deles e das armas que tinham em casa. Por quê ninguém confiscou isso
deles antes que uma desgraça acontecesse?
Os diretores já sabiam das
tendências agressivas dos dois e não tomaram nenhuma providência. Seguiam
impunes espancando, roubando e cometendo outros delitos na escola.
Um dos rapazes fazia uso de
medicamentos contra depressão e esquizofrenia. Houve até uma troca de
medicamento por outro de dosagem maior. E os pais ou os médicos que receitaram
isso para ele não levaram em consideração deixá-lo sob observação?
O outro rapaz tinha gravado
vários vídeos falando coisa com coisa, xingando, ameaçando, rindo e provando
que era no mínimo digno de ser posto em uma camisa de força. Ninguém nunca se
interessou por ele. Será que esta foi a maneira que ele encontrou de chamar a
atenção para si?
9 – Sofrer por vergonha:
Quando eu tinha uns 15 anos
mais ou menos, ouvi a seguinte estória: uma vizinha queria muito ter outros
filhos, mas não conseguia. Uma vez veio uma ajudante do interior para trabalhar
no RJ e juntar um dinheiro para depois voltar para casa. A menina se envolveu
com um cara e acabou grávida dele. O cara sumiu sem deixar vestígios. A menina
queria abortar de qualquer maneira.
A vizinha fez a proposta de
registrar a criança como se fosse filha dela e que iria dizer que foi um parto
em casa: - Você volta para casa e não se toca mais no assunto. Só tem um porém, se você se arrepender um dia, nunca vai poder tirar ela de
mim. Eu não vou deixar!
Pense bem e me dê a resposta!
A menina passou a gravidez
toda lá e o parto e tudo que precisava foi pago pela patroa dela. O combinado
foi feito e ela retornou para o interior. Nunca mais se viu ou ouviu falar
nela. Ela realmente fechou esta porta na vida dela e nunca olhou para trás.
Será que ela não sofre até hoje pelo arrependimento de ter deixado o bebê
assim? A criança não teve culpa de nada: do mau-caráter do pai, do abandono da
mãe e da incapacidade da vizinha de ter seus próprios filhos. Será que foi
melhor assim para ela?
10 – Sofrer
por causa da consciência:
Ninguém permaneceria imóvel ao
ver uma filha sendo estuprada na sua frente, ou ver seu filho sendo torturado
ou abusado diante de seus olhos. Se o dano é apenas material, a gente se
chateia, mas isso passa. Compramos outras vez. Deus proverá! Mas se o dano é
moral e físico a estória é bem outra!
Nestes momentos desarmam-se
todos os fusíveis imaginários em nossas cabeças e no coração: clack, clack,
clack. É uma questão de sobrevivência e passamos a funcionar no modo animal. Ou
eu mato, ou morro. A dor fala mais alto do que qualquer mandamento e a fera
dentro de nós reseta todos os valores que aprendemos na escola, em casa ou na
igreja. Eu tenho plena consciência de que o que vou fazer é errado, mas se eu não
fizer, as consequências serão muito piores…
Se você vive uma vida voltada
para seu trabalho, família e segue tudo bonitinho como manda o figurino, por
quê, mesmo assim, eu tenho o meu lar invadido por pessoas que querem ferir as
pessoas que eu amo? Eu sempre fiz tudo certo, sempre segui todos os valores e
princípios bíblicos. Por quê aconteceu isso comigo?
Eu penso o seguinte: - Se
essa(s) pessoa(s) decidiu invadir meu lar, violentar meus entes queridos, sacar
meus bens materiais que foram comprados com sacrifício e são frutos do nosso
trabalho, ela também fez uma escolha. Sim, a escolha errada, pois eu não
conseguiria viver depois tendo estas imagens horríveis de abuso tatuadas na
minha memória.
E nessa hora sobrevive o mais
forte. É a leoa ou o leão defendendo a cria, defendendo-se e atacando para não
perecer… Eu não sou a favor da violência, mas penso da seguinte maneira, assim
como o karatê não deve ser usado para atacar, mas sim para se defender, eu
tenho o direito de defesa.
Eu tenho o direito de atirar e
mirar na cabeça de uma criatura abobinável que está invadindo e ameaçando
violar a paz que eu construo em meu lar dia após dia? Atirar para matar dentro
da minha própria casa para me defender ou para defender a minha família, é
legítima defesa, na minha opinião. E a escolha errada quem fez foi quem invadiu
a minha vida…
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E obrigada por visitar meu blog!!!
* Professora de
Alemão (Deutsch als Fremdsprache DAF, com certificado do MEC
Ministério Alemão - BAMF-Zulassung) e Português para
Estrangeiros (PLE Universidade de Tübingen), Licenciada em Letras
Português e Alemão pela Universidade Federal Fluminense do Rio de Janeiro, Mestre em Filologia Românica pela Eberhard Karls Universität
de Tübingen
14/03/2018
Sobre o medo de recomeçar/ Über die Angst neu Anzufangen
Sobre o medo de recomeçar / Über die Angst neu Anzufangen
Por Albany Estrela Herrmann*
Não importa aqui em que
contexto temos que recomeçar. Fato é que não é tarefa fácil ser obrigado a
recomeçar do zero: por tristeza, por vergonha, por falta de motivação, por sentir-se sem chão, sem coragem,
por falta de ambição ou depois de uma desistência.
Sair do buraco requer muita
força. Força de vontade acima de tudo. Existem pessoas que acreditam que (Ditado popular alemão: “para se
construir uma fortaleza, deve-se primeiro derrubar a “cabana”. Somente desta
forma podemos ter a certeza de que aquilo que vamos construir não irá
desmoronar.
Uma base fraca não pode
sustentar densas estruturas. Tentar salvar uma “obra condenada” nem sempre faz
sentido! Com certeza dá muito mais trabalho do que traçar uma nova planta e
refazer o “desenho”. Vejamos alguns contextos para recomeçarmos:
1 – Recomeçar na profissão:
Às vezes escolhemos um curso
técnico ou superior e no meio do caminho percebemos que nos enganamos nesta
escolha. E partimos para uma nova tentativa em busca daquela profissão que nos
satisfaz. A questão não é só ganhar dinheiro, pois não há coisa pior do que ter
que trabalhar com algo que detestamos só para poder pagar as contas no final do
mês.
2 – Recomeçar a vida de casal:
Depois que os filhos crescem e
se tornam independentes, os pais passam a viver sozinhos outra vez. Nossos
filhos não são nossas propriedades! Eles desapegam um dia dos pais e passam a
viver as próprias vidas.
O problema ocorre quando os pais
esquecem que antes de mais nada, antes de serem pais, eram um casal. Muitos
passam a viver para os filhos e quando estes vão embora de casa, eles já não
sabem mais viver sozinhos. Eles desaprenderam a viver a vida deles a dois.
3 – Recomeçar depois de uma doença grave:
Quando uma pessoa vê a morte de perto e se depara com
a famosa luz no final do túnel, ela passa a enxergar a vida de outra forma.
Percebemos que o nosso tempo para ser feliz é limitado
e que desperdiçar isso é burrice! Pense bem na maneira como você está
utilizando seu tempo de amar e seu tempo para ser feliz!
No fim de nossa estrada terrestre, o que permanece são
os sentimentos e nossos valores. Não siga o caminho inverso valorizando somente
a matéria.
4 – Recomeçar
a acreditar em si mesmo:
Existem pessoas que acabam por acreditar em coisas que
ouvem por aí. Este processo de sugestão
negativa corroi a alma, destroi sonhos e aniquila pessoas fracas. Frases como:
- Você é burra! Você é gorda! Você não vai conseguir
mesmo… Isso é perda de tempo!
Ela funciona como a última martelada sob um prego. O
segredo aqui é ser auto-crítico o bastante para diferenciar a maldade da
verdade. Você tem que reconhecer se está dando um passo maior do que suas
pernas! Se você confia e sabe do que é capaz, nada, nem ninguém, pode te
impedir de conseguir alcançar o seu objetivo. Resete a negatividade e vá à luta!
5 – Recomeçar
depois de anos de dependência:
Quando um relacionamento
inicia, costumamos prometer certas coisas que posteriormente, ou não cumprimos
ou então nos arrependemos de ter prometido. Coisas tipo, eu vou ser mãe e dona
de casa. Vou me dedicar só à família. O marido promete ser o provedor e
sustenta a família com seu salário.
Fato é que as coisas mudam com
o tempo e ninguém sabe o dia de amanhã. Não podemos voltar com o relógio de
nossas vidas e na minha opinião particular, um homem que sugere isso, quer ter
o controle absoluto de tudo em casa. Eu vivi isso com meus pais e observei isso
de perto.
Quem se sujeita a isso, irá
perceber de forma dolorida mais tarde quanto tempo ficou sem pensar em si mesmo
e se arrepende. Essa pessoa tem que aprender a “engatinhar na vida” enquanto
adulto!
6 – Recomeçar depois de uma
morte:
Eu conheci um homem que estava
começando a se relacionar com uma amiga minha. Ele nos convidou para um café da
tarde na casa dele. Chegando lá, ele nos mostrou os cômodos da casa até que
parou em frente de uma parede com muitas fotos.
Em quase todas elas vimos uma
mulher loira, bonita e sorridente. Sem que eu precisasse indagar quem era a
mulher, ele disse: - Essa foi a minha esposa que faleceu durante o parto do
nosso filho. Meu filho vive com os avós, pois eu fiquei muito mal depois de
tudo que aconteceu.
Pensei: - Ele ainda não
superou esta perda e venera esta mulher morta com esta espécie de altar mórbido
em casa! Isso não é normal! Ele precisa recomeçar a viver outra vez!
7 – Recomeçar depois de um fracasso:
Quem não sonha em ter o próprio negócio? O problema
aqui é que nem todo mundo nasce com dons administrativos empresariais. Não basta
só ter dinheiro para abrir uma loja, equipá-la e achar que o sucesso é
certeiro. Ele não é! Ser seu próprio patrão requer de você muita
responsabilidade, muito controle, pesquisa, planejamento, organização,
capacidade de negociação e outras habilidades necessárias para se ter um
negócio de sucesso.
A falência de uma empresa reflete nada mais, nada
menos, que problemas graves ocorreram e que eles foram o motivo do “barco ter
afundado”. Aprender com estes padrões errôneos para não
fracassar novamente, heis a questão. O
que acontece comumente nestes casos, é que se coloca sempre a culpa nos outros:
nos fornecedores, nos funcionários, no azar, enfim, reconhecer o que fizemos de
errado e refazer os planos é primordial!
8 – Recomeçar
em outro lugar:
Nem sempre o problema é de
questão geográfica. Quando saimos de um lugar, os nossos problemas vão junto
com a gente! Mudar de casa, de cidade ou de país não vai resolver determinados
problemas em sua vida.
Se você leva na sua bagagem
determinados problemas, cedo ou tarde eles vão se manisfestar neste outro lugar
também. Não adianta aqui querer tentar “varrer a sujeira para debaixo do
tapete”. A melhor tática é recomeçar dentro de você!
9 – Recomeçar do fundo do poço:
Penso aqui em pessoas do tipo
aquelas que: perderam o emprego, o parceiro ou vivem sem amigos e afastadas da
família. É comum ouvir: - Eu perdi tudo! Minha vida acabou…
Uma vez eu fiz uma oração silenciosa e pedi:
- Vou tentar pedir desculpas e
reatar o contato com todas as pessoas que briguei e não falo mais. Nem eram
tantas assim. Eram apenas duas pessoas…
Pensei: - Independente de quem
está com a razão, pois cada um tem mesmo a sua versão particular dos fatos, eu
quero paz!
Hoje eu falo socialmente com
elas e respondo educadamente, mas realmente não as vejo mais hoje com meus
olhos de antigamente. Essas pessoas me prejudicaram e eu pude ver de longe que
a lei do retorno ou quem sabe a Justiça Divina, as fez pagar o preço por seus
atos maldosos.
Eu tentei apagar dentro de mim tudo que aconteceu. Não me vinguei. Não revidei. Meu maior prazer foi
evidenciar que elas precisaram de minha ajuda posteriormente e que eu tinha a
opção ou de ignorar um pedido de ajuda ou de apagar em mim os sentimentos ruins
que até então tinha conservado na memória.
Resolvi me libertar disso e
ajudar mesmo sabendo que um dia poderia me arrepender de novo. Eu fui maior do
que toda energia negativa e percebi no olhar delas o arrependimento. O mundo dá voltas! E eu provei minha superioridade desta forma. Foi a
melhor forma de me vingar que já encontrei na vida! Sendo superior!
10 – Recomeçar algo melhor:
Nem sempre um recomeço se dá porque alguma coisa ruim aconteceu
anteriormente. Existem pessoas que gostam de se reinventar e de testar coisas
novas. Outras querem
aprimorar seus conhecimentos, conhecer gente, lugares ou têm ideais de vida
distintos.
Na verdade é uma combinação
entre amar o “velho” tanto quanto se ama o “novo”. Eu sou totalmente a favor de
não nos prendermos à valores ou condições desfavoráveis por pura acomodação
desde que se na busca pelo melhor, eu não venha a oferecer riscos ou exponha
minha família para tanto.
Summa summarum:
Recomeçar é também o pesar das
consequências. Deve ser uma escolha segura, pensada e
coerente em nossas vidas.
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E obrigada por visitar meu blog!!!
* Professora de
Alemão (Deutsch als Fremdsprache DAF, com certificado do MEC
Ministério Alemão - BAMF-Zulassung) e Português para
Estrangeiros (PLE Universidade de Tübingen), Licenciada em Letras
Português e Alemão pela Universidade Federal Fluminense do Rio de Janeiro, Mestre em Filologia Românica pela Eberhard Karls
Universität de Tübingen
03/03/2018
Sobre o amor verdadeiro - Über die wahre Liebe

Mas o que é de fato este tal de Amor Verdadeiro? Será que ele existe mesmo? Será que achei a pessoa certa para mim, a minha outra metade da laranja? Será que o Amor Verdadeiro só ocorre uma vez na vida? Vamos conversar a respeito:
1 Amor não é dependência. Nem financeira, nem muito menos sentimental. Para se amar alguém de maneira plena é preciso, antes de mais nada, estabelecer todos os limites emocionais. Amar não é sofrer. Todo Amor tem que obedecer o que determinamos como nossos limites e o parceiro não deve exceder o que foi estabelecido. Isso varia, claro, de pessoa para pessoa e de relação para relação.
2 Amar é ter a consciência de que você e seu parceiro também têm defeitos. Aceitar o que o outro é em sua essência, seja lá qual for ela, é primordial.
3 Amar não é uma obrigação. É uma escolha livre. Amar é sentir-se livre. A escravidão sentimental não é Amor.
4 Amar é enfrentarmos juntos impasses que surgem ao longo da vida.
5 Amar é respeitar a pessoa que está ao seu lado. Mesmo que o Amor tenha acabado, fica ainda o respeito. Todo jogo possui regras. No Amor não é diferente. Ninguém precisa se sacrificar, se diminuir ou se anular em prol dele.
6 Às vezes chega o tão temido momento em que temos de reestabelecer prioridades em nossas vidas. Eu quero ser feliz!! Ok. Mesmo que eu tenha que renunciar a este atual Amor para que isso aconteça?
7 O Amor vem de onde menos esperamos e quando nem estamos procurando por ele. Forçar a barra não funciona. O que acaba acontecendo é a infelicidade. Estar com alguém só para não estar sem ninguém não é a solução! O que de fato acontece é mentir para nós mesmos e ignorar nossos critérios particulares. Ex.: Eu gosto de uma pessoa extrovertida. Cada pessoa tem uma ideia do que gosta e do que a faz feliz. Não ignore ou abandone seus princípios.
8 O Amor transforma. Querendo ou não, ele nos transforma. Ele nos dá força. Nos dá coragem. Ficamos parecendo o Popeye depois de comer espinafre. Ah como estou pleno de sonhos, de energia, de sentimentos, e de felicidade! Me segure, senão sou capaz de entrar em órbita! Ah como é bom rir à toa! Como é bom se sentir em estado de graça! Ah como é bom terminar todas as frases com pontos de exclamação!!! O Amor invade e fim! - como diz Djavan.
9 Pergunta: - Só se ama de verdade uma vez na vida?
Minha resposta é uma contra-pergunta:
- Uma mãe só ama seu primeiro filho? Ela fecha seu coração depois do primeiro filho? Não! Por mais estranho que seja, há casos em que o Amor, se dividido, só aumenta! O Amor nada mais é do que uma marca cósmica que passa e deixa um rastro nas nossas vidas. Isso não acontece com frequência, de fato...
10 Mas e o tal de Amor de Verdade? Ser feliz até que a morte nos separe? Mas como saber então se o que eu estou sentindo agora é amor, ou é paixão ou apenas uma empolgação?
Esse é o homem da minha vida! Essa é a mulher da minha vida! Será?
Mas como eu posso dizer hoje o que a Albany de vinte anos depois vai estar sentindo? Como eu posso ter esta certeza agora de que o que eu sinto não vai mudar com o tempo? E que essa pessoa vai me fazer feliz mesmo e até o fim? Foi o destino que trouxe essa pessoa para mim? Foi um plano de Deus estabelecido mesmo antes que eu a conhecesse?
Um Amor Platônico é tão arrebatador quanto um que foi consumado? Ou este Amor Platônico é o Amor na esfera dos sonhos? Ele só pode se concretizar ali, nesta dimensão?
Nós mesmos mudamos ao longo de nossas vidas: nossa aparência física ou nossas preferências, por exemplo. O que eu gostava enquanto criança, hoje já não gosto mais. Isso vale também para os nossos sentimentos? E o que me levou a mudar assim? Será que posso deixar de amar alguém na medida em que eu vou vivendo meu processo particular de desenvolvimento? Isso é amadurecimento?
O Amor funciona mais ou menos como o processo de se escrever um livro. Necessitamos de um tempo, um espaço, um enredo, um contexto, uma razão de ser e ainda, necessitamos dos atores principais. O problema é que tudo isso por si só e com relação aos outros itens isoladamente, tudo é volátil. Tudo muda com relação a tudo e com frequência.
Desafio: - Se você me ama de verdade, então me prove isso agora!!
Mas como? Se nem mesmo eu sei porquê te amo!!!
O Amor acontece. Arrebata. Atravessa. Marca. Muda. E isso é verdadeiro na vida de todos nós...
O Amor Verdadeiro não é aquele que queremos encontrar ou sentir, mas sim aquele que existe independente de você querer.
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* Professora de Alemão (Deutsch als Fremdsprache DAF, com certificado do MEC Ministério Alemão - BAMF-Zulassung) e Português para Estrangeiros (PLE na Universidade de Tübingen), Licenciada em Letras Português e Alemão pela Universidade Federal Fluminense do Rio de Janeiro e Mestre em Filologia Românica pela Eberhard Karls Universität.
16/12/2017
Sobre a decepção / Über die Enttäuschung
Por Albany Estrela Herrmann
Vou falar agora sobre a decepção
no sentido amplo desta palavra... Existem vários tipos de decepção. Podemos nos
decepcionar com nós mesmos, com a pessoa que amamos, parentes podem nos decepcionar, um amigo,
enfim, ela pode sempre ocorrer e é uma sensação de culpa misturada com
arrependimento por ter permitido que tal coisa tenha acontecido.
É muito comum criarmos
expectativas na vida e a decepção pode levarmos a um estado tal de
inconformismo que pode fazer com que uma pessoa fique obcecada. O nosso mecanismo
mais comum de proteção é o de colocar a culpa nos outros: - Por quê eu? Eu
tenho tanto azar! Tudo é uma injustiça divina descomunal e a culpa no fim das
contas sempre é dos outros… Nem sempre é…
A intensidade da decepção é
proporcional ao tempo, ao valor e à expectativa que criamos!
1 – Decepção consigo mesmo:
Eu poderia ter estudado
Direito, Medicina ou ter alguma profissão que me desse ou um retorno financeiro ou
pelo menos um status melhor do que o que eu tenho hoje.
Burra eu não sou… Por quê fui
escolher esse caminho?
Sabe aquela síndrome do primo pobre e do primo rico?
Pois é, eu sempre fui a prima pobre…
2 – Decepção com o parceiro:
Vou contar um lance que me
aconteceu enquanto adolescente. Fui passar férias na casa de uma tia minha na
Bahia. Estava começando a namoricar um menino chamado André. Abri o jogo com
ele, que meu pai ia levar eu e minha irmã do meio para viajar e que isso era
uma oportunidade ímpar. Se ele quisesse dar um tempo, tudo bem, eu
entenderia e um mês era bastante tempo e tal.
Ele: - Imagina! Por você eu espero até a
vida toda! Nada disso de terminar! Eu te espero!
Beleza. Então tá combinado
assim. Só que eu fiquei doente na viagem e tive uma inflamação na garganta. Meu pai resolveu voltar mais cedo. Voltamos bem mais
cedo do que o esperado.
Eu desci do ônibus ainda com a
bolsa de viagem na mão e passei na padaria da esquina para comprar alguma coisa
para comer. Nisso que eu vou caminhando para casa, vejo o André de mãos dadas
com uma menina passeando todo feliz e no maior love.
Eu pensei que estava vendo miragem,
mas apressei o passo para ficar exatamente atrás dele com a garota. Caminhei bem próximo, coisa de um palmo de distância, e uma hora ele
resolveu olhar para trás e deu de cara comigo. Quase matei o cara do coração ha ha ha!
Ele soltou a mão da garota na
hora visivelmente nervoso. Eu ultrapassei eles e virei para os dois: - Oi, André, tudo bem?
Bem
friamente… Ele não sabia aonde enfiar a cara.
Cheguei em casa, arrumei minhas coisas, tomei um banho e fiz um café. A campainha
tocou, era ele querendo se explicar.
Eu: - Você não precisa falar mais nada. Eu
não quero ouvir nada que você tenha a dizer. Eu só tenho pena da garota que
também não sabe quem você é de verdade. Não me procure nunca mais!
E fechei o portão, decepcionada sim, mas liberta…
3 – Decepção com o amigo/a:
Quando estamos no meio da tempestade e aparece uma
pessoa te oferecendo um ombro amigo, a tendência é se jogar sem se preocupar
com quem estamos nos abrindo.
Vale aqui pensar: - Tudo que você disser pode ser
usado contra você no futuro. E realmente é assim.
Por fragilidade, por solidão ou por necessidade de
desabafo, costumamos cometer o erro de falar demais e se expor demais para as
pessoas erradas.
Talvez porque eu seja escorpiana, não abro a minha vida para
os outros. Este suposto “amigo/a” pode sair por aí falando besteiras sobre você
e um dia isso vai parar nos seus ouvidos. Decepcionante, sim, mas evitável.
Fato!
4 – Decepção no trabalho:
Trabalhei por quase dois anos em uma empresa japonesa
com filial aqui na Alemanha. Eles estavam abrindo a firma e ninguém falava alemão
no escritório a não ser dois funcionários: eu e uma engenheira japonesa. A
comunicação interna era toda em inglês.
Eu participei de todo o processo de registro até o de
implementação da empresa aqui na Alemanha. Procurei apartamento para o chefe,
fiz inscrição dos filhos nas escolas, fazia os seguros, a contabilidade, as compras
para o escritório, os pedidos para os fornecedores internacionais, participava
de reuniões, enfim, eu era “pau pra toda obra”.
Aqui na Alemanha existe uma lei que se um funcionário
trabalha mais de dois anos com contrato temporário, o chefe tem que efetivar
este funcionário depois de dois anos. Eu estava na empresa há 1 ano e 11 meses,
preparando os cartões de Natal para enviar para os clientes e funcionários.
Perguntei para ele se meu contrato seria renovado já que estava no fim do ano.
O chefe: - Não. Na maior frieza da face da terra!!!
Não preciso nem dizer tamanha a decepção que senti,
depois de tudo que eu fiz por aquela empresa. Discutia preços, pedia descontos,
controlava e economizava em nome da empresa. Sempre fui boa de lábia e consegui
muitos contratos para ele na conversa via telefone.
Engoli o choro, comecei a arrumar as minhas coisas em
uma caixa e disse que queria o certificado de trabalho para poder dar entrada
no seguro desemprego. O cara sabia da tamanha injustiça que estava fazendo
comigo, mas mesmo assim seguiu sem mover um músculo da cara: - Você receberá
pelo correio.
5 – Decepção com os filhos:
Nenhum pai e nenhuma mãe cria seus filhos e pode ver o futuro. Uma vez eu
falava sobre isso com minha mãe:
- Mãe, a mãe de um assassino ou
de um ladrão não criou ele para ele ser assim como ele é.
Existem coisas que estão muito
além da educação que a criança recebe, dos exemplos que ela tem em casa, do
amor e carinho que ela recebe dos pais.
Minha mãe: - Isso é verdade, minha filha.
Eu: - A gente gera uma vida,
cria até um determinado momento, mas o resto você não pode influenciar mais.
Mesmo que para nós, mães, os filhos sejam sempre aos nossos olhos os nossos
bebês…
6 – Decepção com a vida:
Este tipo de decepção pode ter
fins trágicos como o suicídio, por exemplo. O desespero é tanto que a pessoa já
não vê nenhuma saída a não ser dar um fim no que na opinião dela, não tem mais
jeito… Essa pessoa perdeu o rumo na vida. Não vê mais sentido em nada e nem
ninguém.
Entender aquilo que nos sufoca
e tentar sair do buraco, ou até mesmo tentar por ínfima que seja, transformar aquela
situação em algo novo… Pelo menos em um aprendizado. Essa é a maneira de não se
perder o eixo e de se buscar coragem para mudar.
7 – Decepção como mulher ou homem:
Quem não gostaria de ser mais
alto, mais magro, ter olhos verdes ou azuis, enfim de ser igual ou parecida com
aquela garota de capa de revista que todo mundo admira e comenta a beleza? A
beleza está nos olhos de quem vê. Ôh se está!
A esposa do Jaba do Star Wars
acha ele lindo e é isso aí, ela que tem que achar ele lindo, não a sociedade. E
toda, simplesmente, toda foto de revista é retocada.
Nenhuma dessas fotos sai
purinha como muitos tolos pensam. Rola um monte de filtros, maquiagem, passar uma
fome miserável, para sair como uma deeeeeeusa nessas fotos. Deus é bom, mas nem
tanto assim kkkk. Tô brincando, chefe…
8 – Decepção dos sonhos não realizados:
Sempre quis aprender a andar
de patins e nunca tive coragem. Já sentia dor na bunda só de olhar para um par
na vitrine de uma loja. Eu aprendi a andar de bicicleta com 15 anos, já velha.
Muitas coisas que sempre tive vontade de fazer e nunca tive coragem, estou
tendo coragem agora, depois de velha.
Acho que é por causa do
relógio biológico me dizendo internamente que em breve não vou poder mesmo
fazer todas essas coisas por falta de condição física para isso. Então, se
jogue e realize tudo que você sempre quis fazer enquanto ainda pode! A idade
chega para todos e aí ó a vaca foi pro brejo, ou o brejo não existe mais ou a
vaca morreu kkkk ;).
9 – Decepção nas redes sociais:
Mentiras sob mentiras nas
redes sociais. Livrai-me de toda ruga e gordurinha do mal, meu Santo Photoshop kkkkk!
Muita gente usa uma foto da época que usava fraldas ainda! Isso não vale, gente! Ou tem aqueles que colocam fotos
de outras pessoas no perfil.
Se você quer encontrar um namorado,
parceiro ou alguém para chamar de seu, não faça isso nas redes sociais, fique esperto,
pois o príncipe pode ser sapo. Isso se ele não for um jirino!!!
10 – Decepção natalina (como já está próximo do Natal, resolvi incluir este item):
Esperamos o ano inteiro para
colocar uma roupa bonita, se arrumar toda, fazer comida para um batalhão e isso
tudo para celebrar o Natal ou Ano Novo em família. Há aquela expectativa de
harmonia, de fartura, de recomeço e de felicidade. E o que acontece?
A mãe está estressada, porque
o arroz queimou e não deu tempo dela fazer a unha dela. O avô cochila no sofá da
sala dizendo que não quer barulho. A irmã vai para a casa do namorado, porque
sabe que toda festa de família termina em estresse pré-programado.
Na hora do rango você esperou
tanto que já nem está mais com aquela vontaaaaaade toda de comer pernil com
farofa e um pudim de Leite Moça como sobremesa. Epa! Mas agora chegou a hora
dos presentes! Presentes! Ding ding ding ding igual o jackpot de casino…
Todos sentamos em círculo na
sala e começamos a troca de presentes. Você toda orgulhosa por ter comprado um
presente bacana e fica esperando, que no mínimo, o seu presente seja bacana
também… Eu odeio amigo-oculto por este motivo!
Uma vez dei um livro de presente e ganhei um presto-barba daqueles descartáveis.
Eu abri o pacote e pensei:
- Tá de sacanagem com a minha
cara!?
Ou será que a pessoa tá me
achando cabeluda e fedorenta?
Summa summarum:
Decepções são forças
propulsoras que te obrigam a iniciar um processo de mudança para melhor!
Se você gostou, compartilhe e repasse meu link!
E obrigada por visitar meu blog!!!
* Professora de
Alemão (Deutsch als Fremdsprache DAF, com certificado do MEC
Ministério Alemão - BAMF-Zulassung) e Português para
Estrangeiros (PLE na Universidade de Tübingen), Licenciada em Letras
Português e Alemão pela Universidade Federal Fluminense do Rio de Janeiro, Mestre em Filologia Românica pela Eberhard Karls
Universität de Tübingen e Doutoranda em Translation Studies.
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